"Os bardos cantarão tua façanha aos quatro ventos e nos sete mares... nas tabernas... nos conventos... hão de narrar cada nuance desse embate."
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Nossos sonhos.
Já ouvi dizer que a dor é a melhor "fazedora" de textos, de pensamentos... talvez de blog.
E até concordo.
Do nascer do sol ao aparecer da lua, cotidianamente nos esquecemos dos nossos sonhos, e das idéias mais simples de felicidade, principalmente daquelas horas em que o dinheiro de nada vale; aquele momento ímpar onde se acha a paz não por se estar em algum lugar específico, mas por encontrá-la dentro de nos mesmos! é claro que uma praia e um pôr do sol ajudam, mas o simples fato de se estar em paz em meio ao trânsito caótico que nos cerca todos os dias santo, escutar aquele música que te lembra um amigo, sentir e tentar adivinhar o perfume de um desconhecido, entre outras coisas bobas.
Sei não, mas penso que carregamos todos os nossos sonhos dentro de um quarto com portas e janelas abertas dentro da nossa cabeça, e com o passar dos anos vamos entulhando caixas, e fechando portas e janelas, e fechando portas e portões...mentes e corações. E chega um dia em que nos esquecemos deles! ou onde eles estão. E aí que nos tornamos tristes e sem vida, e passamos a viver sem um objetivo trabalhando pra ganhar dinheiro, ganhando dinheiro para sobreviver, sobrevivendo para comprar, para ter! e deixamos de viver...
Deixamos de viver e; não consigo colocar em palavras o que fazemos todos os dias, nos tornamos ponteiros de relógio que em vinte e quatro horas, voltamos ao mesmo lugar, na mesma velocidade no mesmo sentido. Sem sentido algum.
Não tenho técnicas nem opinião para nos livrar disso, apenas sei que é assim. Maldita modernidade! maldito seja os bens de consumo e padrões da sociedade, maldito sejamos por desperdiçar o tempo que nos é dado perdendo tempo! Acredito que não viemos a Terra para ser felizes, já que aqui não é o paraíso.
Mas qualquer que seja o seu Deus, tenho certeza que ele se sente aborrecido por isso, e se um dia, no final do seu último dia ele chegar e te perguntar o por que você não se esforçou para buscar a felicidade, espero realmente que tenha um rascunho para responder.
pois eu só tenho textos.
Depois de ontem.
E eu?
Sempre tão culpado de tudo.
Sempre tão ausente.
Sempre Bruto. Arrogante.
Sem te levar flores.
Ou ao cinema....
Eu sempre sem declarações de amor.
Sem abraços demasiadamente demorados.
Sem brincadeiras e carícias.
Jantar fora. Nem pensar.
chorar depois de fazer amor? rá.
te pedir pra ficar : Jamais.
Pra quem é tão egoísta como esse meu Eu, o resultado é a solidão.
Por isso penso que nada melhor pra me acompanhar do que a garrafa.
e estar acompanhando com meus devaneios.
Fugir de mim deve ser fácil.
Me deixar sozinho uma obrigação.
Me odiar: um privilégio...
Agora só não venha me dizer que estava certo.
Pois um mínimo de orgulho. a gente tem que ter.
E eu com destreza e tempo.
Consegui o meu mínimo.
Sempre tão culpado de tudo.
Sempre tão ausente.
Sempre Bruto. Arrogante.
Sem te levar flores.
Ou ao cinema....
Eu sempre sem declarações de amor.
Sem abraços demasiadamente demorados.
Sem brincadeiras e carícias.
Jantar fora. Nem pensar.
chorar depois de fazer amor? rá.
te pedir pra ficar : Jamais.
Pra quem é tão egoísta como esse meu Eu, o resultado é a solidão.
Por isso penso que nada melhor pra me acompanhar do que a garrafa.
e estar acompanhando com meus devaneios.
Fugir de mim deve ser fácil.
Me deixar sozinho uma obrigação.
Me odiar: um privilégio...
Agora só não venha me dizer que estava certo.
Pois um mínimo de orgulho. a gente tem que ter.
E eu com destreza e tempo.
Consegui o meu mínimo.
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