Uma soneca na cidade fantasma de meu coração
Ela sonha com a hora da história e com os fantasmas do rio
Com as sereias, com Whitman e os rudes...
Loucos arlequins, brinquedos gigantes.
Uma canção a mim, uma canção na necessidade
De uma corajosa sinfonia,
Um verso a mim, um verso na necessidade
De um coração puro a me cantar a paz
Todo aquele grande coração ainda jazendo e vagarosamente morrendo,
Todo aquele grande coração ainda jazendo nas asas de um anjo.
Todo aquele grande coração ainda jazendo
Em silencioso sofrimento,
Sorrindo como um palhaço até que o espetáculo tenha um fim.
O que há para o bis?
É a mesma canção do menino morto,
Cantada em silêncio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário