sábado, 29 de dezembro de 2012

Olympo

Algum Deus da acrópole, me tira daqui!

Qualquer coisa que se pede, qualquer coisa que se mede, qualquer passeio ou novidade, que fosse da minha vontade. Vamos em frente!

Uma boa noitada com Baco, terminada em Barcelona, onde ela me espera, aquela querida de sorriso doce Atena! a me acarinhar com palavras e olhares.
Um voo rasante  Sobre a Síria empunhado a lança de Netuno, numa aventura única, qualquer coisa além disso, Ou depois.

Sentar e ver o pôr do Sol, eu e a Medusa, até escutarmos o sol ferver no horizonte escutando suas fagulhas.
Ontem sonhei com Afrodite, embaixo dos meus lençóis, estava calor... suava frio, acordei do sonho pensando ser Ares, confrontando todo o mal da cidade. Sem fazer sentido, já estando descansado, e a vontade de correr só aumenta, parece que no final de tudo as coisas vão ficando lentas, o dia dura um dia todo, e a noite nunca passa. Essa relação com a noite, que sempre me aconselha com silêncios, silêncios perturbadores e barulhentos que vem de todos os lados, acompanhado de Hefestos, colocando fogo em todo meu passado, e nada se queima e tudo se ilumina!

sem freio nas linhas, o fim é sempre um começo, desarticulado, destemido hoje, mas no final das contas Hades me alcança de um jeito ou de outro. E vivo e morro a cada dia, perdido.

Sei que o peso das palavras que eu sempre disse, me faz andar mais devagar, mas o que me freia é o que deixei de falar, não são palavras bonitas todas elas, só algumas...

E eu as direi, causando sorrisos e medos, felicidades e preconceito, é assim que eu levo a minha vida antes que ela me leve.

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