terça-feira, 5 de outubro de 2010

Máquina pública.




E o combustível sou eu, meu futuro. Minha família, meus amigos.
Meus impostos! Os filhos que nunca tive.
Minha vergonha.

Mas tudo é normal á sombra das bananeiras, debaixo dos laranjais! Afinal, estamos em pasárgada, e só é amigo do rei quem sonega e subtrai que eu Bem sei. Vejo e não olho nada, falo e ninguém me ouve, acho que aqui não sou feliz.
Me falta o lobby charmoso dos sobrenomes fantásticos do nosso Estado.
Me falta o Jeitinho da minha Pátria de sobrepor meus interesses ao que seria Bem comum.

Aqui é outra civilização! e o povo comparado a putas que ELES namoram em vésperas de eleição; o povo que sobe em paus de sebo durante 4 anos, não tem o que merece, e acham graça nesse panis et circensis.

E ainda querem levar a mãe d'água para contar as histórias lá na casa do planalto, sem saber que  é a outra JOANA louca e demente,  inconsequente que não migrou da Espanha...
Aquela que, sabendo que este reinado, não possui o meio de se evitar a concepção pelo método seguro por falta de vergonha informação, quer nos precaver de uma gravidez indesejada ( diga-se ABORTO) que salvará, digo: MATARÁ  e evitará a proliferação de marginais destinados a marginais...

E quando, meus senhores, quando abrirem os olhos e se notarem tristes, mas tristes de não ter jeito. Quando a noite sentirem, vontade de se matar.
Não vão achar um só rei.
Vão procurar alcalóides, e se empanturrarão de qualquer vício podre.
Mulheres a vontade  não saciará qualquer desejo.
E nem telefones automáticos farão ouvir o som do desespero...

E aí, Pasárgada não será mais Pasárgada, e a existência será marcada por uma aventura
Inconsequente de fato. E Direito.




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